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quarta-feira, 23 de junho de 2010

O AMOR QUE PODE SER DEMAIS E A CO-DEPENDÊNCIA

As Pessoas que Sofrem
Como esses transtornos psíquicos, muitos outros podem comprometer a felicidade e a qualidade da vida de relação. O sofrimento é significativamente aumentado pela consciência que tem a pessoa que sofre de seu problema, ou seja, ela sabe que não deveria estar amando a pessoa problemática, mas, ao mesmo tempo, não consegue deixá-la, ou deixar de amá-la.
Diante da impotência de deixar quem a faz sofrer, a pessoa recorre a alguns mecanismos de defesa do Ego, principalmente a negação, onde o problema é sistematicamente negado. Ou ainda à racionalização, onde passa a argumentar que a pessoa irá, sem dúvida, melhorar com o amor e carinho que recebe, que fora os momentos de crise a pessoa é ótima, etc. No fundo essa pessoa sofredora sabe que nenhum dos dois mecanismos de defesa são verdadeiros, mas alivia a sensação de culpa ou impotência acreditar neles.
Em muitos casos, quem vive com a pessoa portadora de Amor Patológico ou outro transtorno capaz de produzir sofrimento e não consegue desvencilhar-se desse relacionamento, é também portadora de alguma dificuldade emocional. Trata-se da chamada Codependência 

Codependência é um transtorno emocional definido e relacionada aos familiares dos dependentes químicos, alcoolistas e mesmo com transtornos de jogo patológico ou outros problemas sérios da personalidade.
Codependentes são pessoas que vivem em função da pessoa problemática, fazendo desta tutela obsessiva a razão de suas vidas, sentindo-se úteis e com objetivos apenas quando estão interagindo com a pessoa problemática. As pessoas codependentes têm baixa auto-estima, intensos sentimentos de culpa e não conseguem se desvencilhar do relacionamento complicado.
O que parece ficar claro é que pessoas codependentes vivem tentando ajudar a outra pessoa, esquecendo, na maior parte do tempo, de cuidar de sua própria vida, auto-anulando sua própria pessoa em função do outro e dos comportamentos insanos desse outro. Essa atitude patológica costuma acometer mães (e pais), esposas (e maridos) e namoradas(os) de portadores de Amor Patológico, Alcoolistas, Dependentes Químicos, Jogadores Compulsivos, alguns Sociopatas, etc.
O Amor Patológico, por sua vez, é predominante em mulheres e se caracteriza pela excessiva desconfiança e possessividade, em geral decorrentes de baixa auto-estima.
Homens ou Mulheres sofrem mais de Amor Patológico?
Talvez o Amor Patológico seja particularmente mais prevalente na população feminina porque as queixas são mais referidas pelas mulheres. As mulheres são mais sinceras em queixarem “que sofrem com o problema”, que são “obcecadas" ou "viciadas" pelo parceiro, ou que deixam de viver a própria vida para "viver pelo outro". Além disso, as mulheres costumam dar maior ênfase aos comportamentos amorosos, tais como as atividades mútuas, as ocasiões especiais, presentes, abnegação e sacrifícios pelo relacionamento.
Atualmente existem grupos de auto-ajuda trabalhando nesse tema, como é o caso do site Mulheres que Amam Demais Anônimas (MADA), basicamente excluindo quaisquer participações masculinas.
A proposta desse grupo MADA, baseada em livro do mesmo nome, é a recuperação para mulheres que têm como objetivo primordial se recuperar da dependência de relacionamentos escravizantes, destrutivos, aprendendo a se relacionar de forma saudável consigo mesma e com os outros.
O grupo MADA através de seu site transcreve aquilo que pode ser considerado as Características de Uma Mulher que Ama Demais. Em nosso caso, poderia ser aplicado aos portadores do Amor Patológico.
Segundo Robin Norwood, o grupo MADA recomenda algumas características da mulher que ama demais:
1. Vem de um lar desajustado, em que suas necessidades emocionais não foram satisfeitas.
2. Como não recebeu um mínimo de atenção, tenta suprir essa necessidade insatisfeita através de outra pessoa, tornando-se superatenciosa, principalmente com homens aparentemente carentes.
3. Como não pode transformar seus pais nas pessoas atenciosas, amáveis e afetuosas de que precisava, reage fortemente ao tipo de homem familiar, porém inacessível, o qual tenta, transformar através de seu amor.
4. Com medo de ser abandonada, faz qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento.
5. Quase nada é problema, toma muito tempo ou mesmo custa demais, se for para "ajudar" o homem com quem esta envolvida.
6. Habituada à falta de amor em relacionamentos pessoais, está disposta a ter paciência, esperança, tentando agradar cada vez mais.
7. Está disposta a arcar com mais de 50% da responsabilidade, da culpa e das falhas em qualquer relacionamento.
8. Sua auto-estima está criticamente baixa, e no fundo não acredita que mereça ser feliz. Ao contrário, acredita que deve conquistar o direito de desfrutar a vida.
9. Como experimentou pouca segurança na infância, tem uma necessidade desesperadora de controlar seus homens e seus relacionamentos. Mascara seus esforços para controlar pessoas e situações, mostrando-se "prestativa".
10. Esta muito mais em contato com o sonho de como o relacionamento poderia ser, do que com a realidade da situação.
11. Tem tendência psicológica, e com freqüência, bioquímica a se tornar dependente de drogas, álcool e/ou certos tipos de alimento, principalmente doces.
12. Ao ser atraída por pessoas com problemas que precisam de solução, ou ao se envolver em situações caóticas, incertas e dolorosas emocionalmente, evita concentrar a responsabilidade em si própria.
13. Tende a ter momentos de depressão, e tenta preveni-los através da agitação criada por um relacionamento instável.
14. Não tem atração por homens gentis, estáveis, seguros e que estão interessados nela. Acha que esses homens "agradáveis" são enfadonhos.


para referir:
Ballone GJ - Complicações do Amor, in. PsiqWeb, Internet - disponível em http://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2007

6 comentários:

  1. Olá,
    Eu tenho uma filha de 22 anos...que sinceramente não sei mais o que fz, ela vai em um Psiquiatra, e terapia, mas ela n consegue melhor!!!
    Eu andei procurando mas não encontrei. Há um grupo de ajuda em Campinas, para eu leva-lá???
    Grata.

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    Respostas
    1. Existe sim, um grupo aqui em Campinas chamado -Grupo MADA CAMPINAS
      Rua Santos Dumont, 785 - Cambuí – Campinas - SP
      Igreja Nossa Sra. das Dores
      Reunião: 4ª feira das 19h30m às 21h30m
      (aberto dede 29/06/2003)
      E-mail: madacampinas@gmail.com

      Entre em contato ou vá a algum encontro deles, muitas pessoas começam a perceber os problemas da relação , quando ouvem de alguem , algo semelhante! Porque no dia a dia, não conseguem se dar conta!

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    2. Lucimaria, você poderia deixar seu contato?
      Gostaria de saber como funciona seu tratamento e a forma que atua.

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  2. Claro, o meu tel. 19- 3304-0700 ou 9404-7569
    Quanto a forma de tratamento, vc pode me ligar e conversaremos!
    Um abraço,
    Lucimaria

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  3. Existe algum grupo como o MADA para homens em Campinas?

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  4. Se o MADA atende homens eu não sei informar, mas tem o contato acima que vc pode se informar. Os grupos geralmente tem o foco na situação de vida de dependência e não somente no gênero.
    Mas de qualquer forma é melhor confirmar pelo contato de e-mail.
    Espero ter ajudado!
    Lucimaria

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