Quem sou eu

Minha foto
Campinas, São Paulo, Brazil
Sou profissional que acredita no SER HUMANO e no seu desenvolvimento para aprimoramento de suas qualidades e potenciais!

Boas Vindas

Que bom que você chegou até aqui, leia, divulgue e diga o que achou dos textos ou sugira novos assuntos.
Participe desta corrente do saber!!!
Obrigada pela visita e volte sempre!!!!

Total de visualizações de página

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Os Efeitos da Gratidão, Retorno garantido!!

Pesquisadores mostram como o sentimento de mostrar-se agradecido melhora o sono, além de diminuir a ansiedade e a depressão
O ato de cultivar uma “atitude de gratidão” tem sido relacionado por psicólogos a uma saúde me­­lhor, a um sono mais profundo, a menor ansiedade e depressão, a maior satisfação com a vida a longo prazo e a um comportamento mais gentil para com os outros, inclusive parceiros românticos.
Um novo estudo demonstra que sentir-se grato faz com que as pessoas se tornem menos passíveis de ficarem agressivas quando provocadas.
Mas, e se você não for do tipo grato? De acordo com os pesquisadores, comece com uma gratidão “light”. Esse é o termo usado por Robert A. Emmons, da Uni­­versi­­dade da Califórnia, em Da­­vis, para a técnica que ele utilizou em seus experimentos pioneiros conduzidos juntamente com Michael E. McCullough, da Uni­­versidade de Miami.
Eles instruíram as pessoas a manter um diário listando cinco coisas pelas quais elas se sentiam gratas, como a generosidade de um amigo, algo que aprenderam ou um pôr do sol que lhes tenha agradado.
O diário de gratidão era breve – só uma frase para cada uma das cinco coisas – e era preenchido só uma vez por semana, mas após dois meses houve efeitos significativos. Em comparação com o grupo de controle, os indivíduos que mantiveram o diário de gratidão eram mais otimistas e mais felizes. Eles relataram menos problemas físicos e passaram mais tempo se exercitando.
Outros benefícios foram observados num estudo de sobreviventes de poliomielite e outros com problemas neuromusculares. Aqueles que mantiveram um diário de gratidão relataram se sentir mais felizes e mais otimistas do que aqueles no grupo de controle, e esses relatos foram corroborados com observações de seus cônjuges. Essas pessoas gratas também adormeciam mais rapidamente à noite, tinham um sono mais longo e acordavam se sentindo mais renovadas.
“Se você quer dormir melhor, conte seus benefícios em vez de carneirinhos”, aconselha Em­­mons no livro Thanks! (“Obriga­­do!”, em tradução livre), sobre a pesquisa da gratidão.
Mas não confunda gratidão com endividamento. Claro, você pode se sentir obrigado a devolver um favor, mas isso não é gratidão, pelo menos não segundo a definição dos psicólogos. Endivida­­mento é um sentimento mais negativo e não resulta nos mesmos benefícios que a gratidão, que lhe inclina a ser gentil com todos, não somente um benfeitor.
Reação em cadeia
Num experimento da Univer­­sidade Northeastern, Monica Bartlett e David DeSteno sabotaram os computadores de cada participante e armaram para que um outro aluno os consertasse. De­­pois disso, os alunos que haviam sido ajudados eram mais passíveis de se voluntariarem para ajudar outra pessoa – um completo estranho – em alguma tarefa não relacionada. A gratidão promoveu carma bom. E se funciona com estranhos...
Tente com a sua família. Não importa o quão disfuncional ela seja, a gratidão ainda pode funcionar, diz Sonja Lyubomirsky da Universidade de Califórnia, em Riverside.
“Agradeça por cada gesto gentil ou generoso. Expresse sua admiração pelas habilidades ou talentos alheios – usar com destreza uma faca de cozinha, por exemplo. E dê ouvidos de verdade, mesmo quando o seu avô estiver lhe entediando novamente com a mesma história da Segunda Guerra Mundial”, diz.
Sentimento diminui agressividade
Um experimento recente da Universidade de Kentucky mostrou o que acontece quando você ataca alguém que o incomoda. Após entregarem uma redação, alguns alunos receberam elogios enquanto outros receberam uma avaliação mordaz: “Esta é uma das piores redações que eu já li!”
Depois, cada aluno jogou um jogo de computador contra a pessoa que havia feito a avaliação. O ganhador do jogo poderia administrar uma descarga de barulho contra o perdedor. Não é de surpreender que os redatores insultados retaliaram contra seus críticos submetendo-os a descargas especialmente altas – muito mais altas do que o barulho administrado pelos alunos que haviam recebido avaliações positivas.
Mas houve uma exceção a essa tendência entre um subgrupo dos alunos: aqueles que foram instruídos a escrever redações sobre coisas pelas quais eram gratos. Após esse exercício em contar seus benefícios, eles não se sentiram incomodados pela crítica negativa – ou pelo menos não se sentiram compelidos a aumentar o barulho contra seus críticos.
“A gratidão é mais do que só sentir-se bem”, disse Nathan DeWall, que orientou o estudo na Kentucky. Ao aumentar a empatia, ela ajuda as pessoas a ficarem menos agressivas. “É uma emoção com oportunidades iguais. Qualquer um pode experienciá-la e se beneficiar dela”.
Tradução de Adriano Scandolara.

sábado, 19 de novembro de 2011

Pesquisas atuais confirmam que um em cada 12 adolescentes londrinos se auto mutilam, sendo assim considerado um problema de saúde pública



cutting, isadora-contrabullying.blogspot.comNovo estudo publicado na Revista Lancet revela que um em cada 12 adolescentes londrinos, na maioria garotas, o hábito de se auto-mutilar(cutting) se encontra presente. Os adolescentes que têm o hábito de automutilação segundo os pesquisadores correm mais risco de suicídio
Os autores consideraram que a lesões autoprovocadas são uma 'janela de vulnerabilidade' que revelam o momento difícil da adolescência e a imaturidade de lidar com os sentimentos e emoções. "Essas lesões representam uma forma de lidar com essas emoções", dizem os autores, eles também sinalizam que esses adolescentes costumam ter problemas de saúde mental que não se resolvem sem tratamento.
Outra pesquisa realizada no Instituto de Psiquiatria do King’s College de Londres analisou 1.800 jovens com idades entre 15 e 29 anos entre os anos de 1992 e 2008. A pesquisa apontava que a combinação de mudanças hormonais e mudanças cerebrais na área do córtex pré-frontal (área que se associa ao planejamento, expressão e conduta) são fatores principais para as dificuldades emocionais e tensões familiares nessa fase.
Os cortes e queimaduras foram as mais recorrentes formas de auto-mutilação entre os adolescentes, junto com métodos de envenenamento e uso de drogas. Os autores disseram que, apesar de ser tranquilizador que quase 90% dos adolescentes que informaram ter se machucado tivessem deixado o hábito ao chegar à idade adulta, também vale reconhecer os altos riscos que correm os demais que continuam praticando.
Estudos anteriores demonstram que indivíduos que se machucam propositalmente e que sofrem alguma internação na adolescência são 100 vezes mais propensos ao suicídio do que a média da população. "Devido à associação entre lesões provocadas em si mesmo e suicídio, o tratamento de transtornos mentais durante a adolescência poderia constituir um componente importante da prevenção do suicídio em adultos", disse um dos autores.
Fonte: O Estadão