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domingo, 27 de março de 2011

OS TRANSTORNOS DA ALIMENTAÇÃO

OS TRANSTORNOS  DA ALIMENTAÇÃO


O nosso primeiro contato com o mundo foi o ato de receber ou não o alimento da mãe e esta experiência marcará a vida de todos os seres humanos e de como ele se relacionará com o outro.
O alimento tem um significado psicológico de amor, cuidado, confiança no outro, sentimento de pertencer.
 Se  as experiências não forem boas, podem expressar o ódio, medo, desconfiança do mundo e das pessoas, exclusão. Todas estas emoções são vividas e as sensações corporais podem ganhar nome e expressão ou ficarem retidas no corpo e conforme sua força ou dificuldade, será a sua  forma de alimentar.

Hoje a sociedade oferece lindos e fartos alimentos  que prometem um pedacinho de felicidade. Do outro lado temos a TV exigindo um corpo esbelto, magro, elegante com a promessa de ganhar sucesso, sensualidade e felicidade.  
As pessoas ficam tão desesperadas que não percebem suas sensações físicas ou psicológicas,  mas se impõe “fórmulas milagrosas” que prometem perdas de 5 ou 6 kg por mês, na busca de satisfação imediata e reconhecimento.



Os Transtornos Alimentares e a Obesidade são patologias atuais que nos últimos 20 anos tem aumentado progressivamente. Em suas causas estão presentes elementos hereditários, psicológicos, sociais e aditivos, que tem relação com a depressão, Transtornos da Imagem
Corporal, reflexos de relacionamentos conturbados e exclusão social.

 Os sintomas vão  desde  a preocupação excessiva com o peso e o corpo que a pessoa imagina ser o ideal até conseguir emprego, se relacionar e ser feliz. Estas expectativas fazem as pessoas  seguirem dietas restritivas, simpatias, automedicação ou métodos inapropriados para obter o corpo ideal.


As pessoas reproduzem nos relacionamentos afetivos a mesma relação que mantém com os alimentos, e em determinadas situações caracterizados por afetos turbulentos.

Os principais transtornos

Anorexia Nervosa -medo doentio de engordar, distorção da imagem corporal, comportamento voltado para perda de peso (restrição alimentar, exercícios, vômitos, uso de laxantes e de drogas),distúrbio endócrino (amenorréia em mulheres e perda de libido em homens).
Bulimia - preocupação constante com o corpo, comida, engajamento em dietas, episódios de compulsão alimentar e uso de purgativos  O ciclo bulimia/purgação gera sentimentos de vergonha, fracasso, culpa, depressão, irritabilidade e angústia. Há prejuízo de atividades ocupacionais

Obesidade - preocupações com a forma corporal e peso, dificuldade em expressar as emoções e cuidar de si, intenso sofrimento psíquico e dificuldades de adaptação à dieta.  Prejuízo no funcionamento social, ocupacional e afetivo.


Hoje a Anorexia e a Bulimia são mais prevalentes no sexo feminino na faixa etária de 12 a 25 anos, mas já afeta meninos nesta idade. Principalmente os que foram vitimas de bullyng.  Ocorre em diferentes classes sociais e  em ocupações de risco: modelos, dançarinas, ginastas, e profissionais da área da nutrição.
Obesidade em crianças de 5 a 10 anos: cresce muito e as dificuldades aparecem rapidamente na escola e nos meios sociais.

Causas e tratamentos

Os fatores predisponentes são:genéticos, biológicos, família, temperamento, personalidade, estressores (sociais, perdas, lutos), cultura e múltiplas Dietas.
O tratamento precisa de profissionais específicos para compreensão e solução do problema: nutricionista, preparador físico, médico especialista e psicólogo.
Os sintomas envolvidos na alimentação são comunicação simbólica  de faltas emocionais, frustrações, carências e abusos que ficam ocultos, mas que inconscientemente expõe através da alimentação.

Na psicoterapia, o psicólogo ajudará o paciente a descobrir e compreender as  emoções que dispara o comportamento alimentar e ajudar na resolução  destes conflitos. Assim, o paciente consegue reestruturar e reorganizar-se emocionalmente e a lidar com o seu corpo.

O que geralmente se evidencia nos estudos, é que  os pacientes acometidos por Transtornos Alimentares, alternam-se entre grande voracidade por relacionamentos idealizados  e a capacidade de isolamento e abandono dos mesmos. Há uma dificuldade em encontrar uma distância suficientemente boa do outro.

Os pacientes realizam viradas violentas em suas vidas: oscilam rapidamente de relações extremamente idealizadas à rupturas radicais. 

Reagem com hostilidade a decepções, frustrações e ansiedade em decorrência do medo de separação, mas também pelo medo da intrusão.

A psicoterapia cria um espaço potencial para a busca de significados da vida, permitindo que  o paciente saia da rigidez determinada pelos sintomas e conflitos repetitivos, facilitando as relações sociais, afetivas e o seu desenvolvimento emocional.

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